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segunda-feira, 11 de abril de 2011

800 Tijolos



Nas costas das montanhas
Em casas pequenas, bambas
Vivem a vid’e o samba
Homens, mulheres, crianças
Que nadarão pela lama

A lama que desce forte
Que só para pela sorte
Pela falta de um muro
Contra o tormentar puro

Os que sobrevivem irão
Gritar contra inundação

E tudo o que mudarão
Oitocentos tijolos são
De massa vermelha em vão.





Soneto  escrito depois da tragédia na Região Serrana.

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