Em casas pequenas, bambas
Vivem a vid’e o samba
Homens, mulheres, crianças
Que nadarão pela lama
A lama que desce forte
Que só para pela sorte
Pela falta de um muro
Contra o tormentar puro
Os que sobrevivem irão
Gritar contra inundação
E tudo o que mudarão
Oitocentos tijolos são
De massa vermelha em vão.
Soneto escrito depois da tragédia na Região Serrana.
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