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domingo, 29 de maio de 2011

Porque o Hino Fu(n)(c)k os Soldados

O Brasil de fundo
é inaceitável,
pois isso pro mundo
seria vergonha

Não pelo uniforme,
iss'é perdoável...

Nem pelo enorme
chamar a cegonha
feito pelo grupo.
 Pra funk, formidável,
mas deixa de luto

grupos que disponham
da imagem séria
que nunca é real.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

evangelosas valem mais que Pessoas diferentes

Por que não é lei
que não se possa
atacar um gay?

Evangelosas...

Como é qu'eu sei?
Eu vejo joças
as quais ninguém fez.
Todas são nossas,
Nunca foi o rei.

"Tantas agora,
o que farei?"

"Falarei, ora.
Com Deus falarei.
Reino afora
santo virarei.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mobilização Correta

A polícia, não do Chile,
Parou um jogo de 'críque'
Para poder se ver livre
De um bicho num declive,

Que parado ali vive:
"Desde que lá eu estive
Eu não vi um mexerique."

Um mobilizar correto.

Pra que não houvesse rusga,
Helicop'teros da Rússia.
 Por um tempo que lhes custa
Com térmica luz que lustra
Viu por dentro dessa crusta,

E deduziu com astúcia
Ser um tigre de pelúcia.

domingo, 22 de maio de 2011

Gente, meu livro está concorrendo no Prêmio Clube dos Autores de literatura.
Se possível, votem lá nele e espalhem para mais gente votar.
Basta seguir o link
http://premio.clubedeautores.com.br/web/site_premio/votar.php?id=36502

Obrigado!

Um Bom Presente Errado

Ontem, eu fui perguntado
sobre qual era o estrago,
por não ser imaginado
um irmão de trinta anos.

Eu me senti em bons panos
por poder o engraçado.

Me é muito mais quyum quadro,
um livro, um desenhado,
as piadas de bom grado
em que todos somos falhos,
seja o que escolhamos

E o Rosa virou Ramos,
Guimarães, Graciliano,
num bom presente errado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Convite para Lançamento




Eis o  convite para o lançamento do livro Palavras Sem Fronteiras, do qual fazem parte 4 textos meus.
Conto com todos que puderem comparecer.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando Bestas Fazem Leis

Bestas soltas
Outorgarão
Leis absurdas

Sobre o pão
Ou o vinho

Não falando
As imbecis
Refutando
Opção que vir
Vacinando

E tão tolas
Anunciam
Divulgando
O seu fugir

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Legado

Quatro anos atrasado
Quase ave de descaso
Já do lado civ'lizado
Há de, ao ser mal julgado,
Saltos fazer dar famílias.

Do alto a observar
E aveacos de ervas
Tomando lá naquele ar,
D'estranheza, sentem levas

Outras levas 'inda virão

Vagos tornam-se cada vez,
Margens, e mais tem palidez.
Há pois o ar que esqueceis

Já eis em paz, não mais sereis.
Faç'o orar, há de ver paz.





Quem deixa legados em vida deve se pronunciar sobre seus erros.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Carta de Criança

Mamãe, papai, olha o que eu fiz:
pros padres maus a carta escrevi.

"O que cês faiz ninguém nunca gosta
e no final fica uma bosta.
Então parais pois já sabeis vós, tá?"
Ficou legal? Disse que tá jóia...
Quem? Nosso pai, da igrej'e loja

E cois'e tal, mas eu não entendi

Me disse "vais" e continuou a
conversa qua mãe que é da loja.
Eu ouvi: "Ai! Por que não um poxa!"

Eo pai: "Ao menos ali eu vi
um ideal que eu não defendi
para a paz d'espírito deles.
Há ideal mais forte presente
Do que verais nas d'onisciente."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Menino da Igreja Chorou

A formiga, fui eu que fiz,
Mas lacraia eu não mati.
Foi uma tal de Aidi.

O cabelo eu que corti
E veja só, que dó, que dó
Mas a cavala pocotó
Foi essa Aidi que levó

Mamãe disse pra não chorá
Porque pro céu, foram pra lá

Mas será que vai encontrá
Porque dizem não ir pra lá
Quem não vai sempre igrejar
E gostar do diferente
Porque eles não são gente.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Tombar por Veneno

Ele foi visto intoxicado
com o seu andar cambaleado

Esse veneno pesou no sangue
Que não conseguiu ficar estanque
Depois do amor o fazer ferver

Mas não pôde tão logo esquecer
Pois apesar de sentir-se pesar
Ainda não pôde ir descansar
Ainda ia sentir-se doer

E quando veio a tentar correr,
Quando não mais tomava toxina
Não chegou a chegar a esquina
Pois não socorre a irmandade
Do veneno da humanidade.

domingo, 8 de maio de 2011

E a Passos o Andar É

Woody baixou o machado
E cinco sobreviveram.

Folhas dos não massacrados
A eles muito renderam.
Serão muito encontrados
Pelos que os dentes serram
Vendo livros muito largos

E longe isso ecoa
Com uma simples verdade
Nessa notícia tão boa:

Não mais só por caridade
A carga de folhas voa
Com sua brasilidade.
Não só uma cois'a toa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O Terceiro Estado Aprovado

O terceiro estado qu'esperava aprovação

Já era acertado que precisava a nação
reconhecer casado todos em uma união

E mesmo que notado o problema de lentidão
Nós somos felizardos por ter afinal solução
Pois lá em cima há dor por sempre ter reprovação
Já era hora da cor só importar quando no pão
Seja por claridade ou pelas outras opções

Afinal, par'a nação é cada um trabalhador
E não é religião que decide o errado
Em qualquer ocasião se nota quisso é fato

Mas talvez haja razão no clero em algum lado
Pois em mei'a negação ainda houve resguardo
Com cert'abidicação do que faria casado
E com excomungação este será castigado

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Três Exemplos Apenas

Quando médico não quer atender:
Cara feia só fome irá ser.

Problema então tal coisa não é
Pois não terá voz quem é um qualquer.
Pois difícil ver atendente é

Quando ainda se vê um alguém
Está dormindo ou somente vem
Dizer que finda auxílio que quer
O que sentindo dores estiver
Serão mais ninguém pois diretor quer

Apenas sorte tem eles que tem
Experiência de não ir pr'além
E visão forte dum corpo que traz
A ambulância e no sofá jaz

Supervisão tem quem saúde faz?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Placar da Rodada

Mais de 100 jogadas
Ficaram marcadas
No fim de semana
Em campeonatos
de Sampa e Rio.

Alguns preparados,
Outros expontâneos

Ganhou o Hospital:
10 a 1 pra geral
Contra o Funeral

O juiz do local
Esperou o sombral
Deixar o estád(i)o
Sem luz pra ser claro

Torcidas no'scuro